Nem toda dor é só física: por que sentimos no corpo o que a alma carrega?
- Danielle de Campos
- 14 de abr.
- 2 min de leitura
Você já sentiu um aperto no peito sem saber o motivo? Ou uma dor insistente nas costas que nenhum exame explica? Talvez uma tensão no estômago que aparece sempre nas mesmas situações? Às vezes, o corpo fala aquilo que ainda não conseguimos dizer em palavras. Ele sussurra, depois grita. E é nesses gritos silenciosos que podemos encontrar pistas valiosas sobre nós mesmas.
“Às vezes, o corpo fala aquilo que ainda não conseguimos dizer em palavras.”

O corpo como expressão do invisível
A Medicina Oriental e as abordagens integrativa e somática, que guiam meu trabalho, enxergam o corpo como um campo de expressão. Tudo o que sentimos, vivemos, calamos ou resistimos se manifesta — mais cedo ou mais tarde — na nossa biologia.
Emoções, memórias e padrões se refletem em órgãos, tecidos, sistemas. A dor, nesse contexto, não é uma falha, mas um convite. É o modo que o corpo encontra para dizer que algo precisa ser olhado.
“Olha pra isso.”
A psicossomática já nos ensina que não existe uma separação real entre corpo e mente. Aquilo que afeta um, repercute no outro. Quando não escutamos o que sentimos, o corpo se torna o canal de comunicação da alma.
Dor como sinal, não como inimiga
Vivemos numa cultura que nos ensina a evitar a dor a todo custo. A abafar, medicar, silenciar. Mas e se a dor for, justamente, o primeiro passo da cura? E se ao invés de combatê-la, pudermos aprender com ela?
Quando escutamos nossas dores com gentileza e curiosidade, abrimos espaço para entendimentos profundos. Muitas vezes, por trás de uma tensão crônica, há um limite que não foi respeitado. Por trás de um cansaço profundo, um “sim” forçado quando o corpo queria dizer “não”.
“A dor nos chama de volta para nós. E é nesse retorno que começamos a nos reconectar com o que realmente importa.”
Entre escuta e cuidado: o papel das Terapias Naturais Integrativas
Nas Terapias Naturais Integrativas, olhamos para o ser humano em sua totalidade: corpo, emoções, pensamentos, energia e história. Por meio de técnicas como Acupuntura, Reiki, Massagem Terapêutica, Bioenergética e outras práticas, criamos espaços seguros para que o corpo se expresse, se reorganize e, aos poucos, encontre novos caminhos de equilíbrio.
Não se trata de buscar respostas prontas, mas de criar escuta. De permitir que o corpo seja ouvido com profundidade. E assim, facilitar a liberação de tensões, a reconexão com a própria essência e o florescimento de uma saúde que vem de dentro pra fora.
Um convite à presença
“Toda dor carrega um pedido de escuta. E quando escutamos o corpo com presença, abrimos caminhos de cura que não passam só pela mente, mas por tudo que somos.”
Se você sente que seu corpo está tentando te dizer algo, talvez seja hora de ouvir com mais carinho. Se quiser conversar ou agendar um atendimento, estou por aqui. Vai ser uma alegria te acompanhar nesse caminho de volta pra si.
Danielle de Campos | Terapeuta Integrativa
Especialista em Medicina Oriental e Cuidados Integrativos
コメント